O Botafogo praticamente não fez o goleiro Everson trabalhar na primeira etapa. Com muita dificuldade para ir ao campo de ataque, o visitante ameaçou apenas uma vez, com Bochecha. Do outro lado, porém, o Ceará usava e abusava de Juninho Quixadá, que causava dores de cabeça a Carli e companhia. Envolvida, a defesa botafoguense cometeu pênalti por meio de Rodrigo Lindoso. O volante, apesar de experiente, cometeu falta de costas, de forma até desnecessária. Para a sorte dos cariocas, Arthur foi para a marca da cal, deslocou Saulo, mas o chute foi para fora.
Evolução botafoguense - Os comandados de Zé Ricardo, porém, deixaram a aparente apatia da primeira etapa no vestiário. O segundo tempo já começou com chances pela direita, pela esquerda e pelo centro. Era outra partida, equilibrada. Faltava o gol.
Gol, mas não valeu - Os times tinham espaços e chegavam perto do gol adversário com frequência. E quando o Glorioso buscava um contra-ataque, Luis Ricardo errou um passe e foi o Vozão quem teve nova possibilidade. Felipe Jonathan cruzou, Quixadá testou para o gol, mas o impedimento foi corretamente marcado.
Milagre - A escola botafoguense de goleiros mostrou sorte na hora do pênalti, mas muita competência quando Saulo se esticou todo para defender o cabeceio de Ricardo Bueno. Grande defesa do camisa 1. Na reta final, o Ceará pressionou ainda mais, só que a má pontaria impediu melhor resultado.