Futebol Interior - De olho na vaga na final da Copa Sul-Americana e com um time reserva, o Atlético Paranaense deixou de fazer história no Campeonato Brasileiro ao empatar com o Ceará, por 2 a 2, nesta tarde, na Arena da Baixada pela 37.ª rodada.
Com isso, deixou de assumir uma vaga no G6, ficando em sétimo lugar com 54 pontos. Além de não alcançar o recorde de maior número de vitórias seguidas em casa na ‘Era dos Pontos Corridos”.
O Furacão parou em 12 vitórias, ficando igualado com o Santos na temporada 2005 e o Atlético-MG em 2006. O Ceará comemorou muito o ponto conquistado fora de casa, atingindo os 43 pontos e quase livre da ameaça de rebaixamento.
SÓ RESERVAS - O técnico Tiago Nunes já tinha avisado que usaria um time alternativo para este jogo, mas surpreendeu ao escalar somente reservas no Atlético-PR. O Ceará manteve sua seriedade, tanto que o técnico Lisca confirmou a presença de três zagueiros e apenas dois atacantes.
O visitante se deu melhor, porque tinha uma defesa bastante compacta e não permitia as infiltrações do Furacão. Além disso, com a posse de bola no meio-campo, mantinha o jogo sob controle. Até Tiago Nunes gritou no seu banco de que “o Ceará estava gostando do jogo”.
PRIMEIRO GOL - O visitante abriu o placar aos 25 minutos. Zé Ivaldo perdeu a bola na linha do meio-campo. Em dois toques, a bola ficou com Ricardinho pelo lado direito.
Ele teve tempo para levantar bem alto para o outro lado, onde Leandro Carvalho bateu de sem pulo e cruzado. Um golaço.
BRONCA NO INTERVALO - No intervalo, Tiago Nunes deu aquela bronca em seus jogadores. Cobrou mais disposição, alegando que o mau futebol não seria por falta de entrosamento. Deu certo, porque o time voltou com outra disposição.
Empatou logo aos sete minutos. Após levantamento, o zagueiro Valdo se esticou para cortar, mas a bola sobrou para o chute colocado de Marcinho.
Na pressão, saiu o segundo gol aos 12 minutos. Após escanteio no primeiro pau, Rony desviou de calcanhar e a bola sobrou na pequena área para Lucho González só completar. Os dois jogadores que entraram no intervalo – Rony e Lucho – participaram do gol da virada. Saíram Marcelo Cirino e Bruno Guimarães. tebol não seria por falta de entrosamento. Deu certo, porque o time voltou com outra disposição.
VOVÔ NO ATAQUE - Atrás no placar, Lisca abriu mão de seu esquema defensivo. Aos 18 minutos tirou o zagueiro Valdo para a entrada do atacante Felipe Azevedo. O Ceará melhorou ofensivamente. Aos 29 minutos, após levantamento e desvio de Bergson de cabeça, a bola tocou no pé da trave. Seria um gol contra.
A melhor chance saiu depois. Aos 30 minutos Wecley entrou no lugar do meia Ricardinho e no seu primeiro lance foi agarrado por Camacho entro da área: pênalti. Na cobrança de Richardson, o goleiro Felipe Alves saltou bem do lado esquerdo e espalmou. A defesa aliviou, aos 32 minutos.
EMPATE E CHANCES - O Ceará estava melhor e empatou aos 37 minutos. Após erro na saída de bola, Felipe Jonatan foi até a linha de fundo e cruzou para trás. Wescley bateu de chapa no alto, deixando tudo igual.
Aos 42 minutos, Bergson ainda fez o terceiro gol, mas a bola tocou em seu braço e o lance anulado. Aos 47 minutos, num contra-ataque Richardson saiu livre na frente de Felipe Alves, mas tocou para fora.